Infecção urinária causada por Escherichia coli é comum na mulher, mas durante a gravidez pode ser muito perigoso para a mãe o bebê. Confira os riscos e mais informações a seguir.
A infecção urinária nunca é agradável, causando dor e desconforto, muito comum em mulheres. Como muitos sabem o corpo da mulher possui milhares de bactérias que podem causar infecções, no entanto elas só se manifestam caso o sistema imunológico da mulher esteja mais fraco ou haja condições para sua reprodução.
Esse é o caso da Eschericia coli, uma bactéria muito comum ao ser humano, a qual se encontra normalmente em nosso organismo, no caso das mulheres ela se instala na vagina, sua presença se dá através do contato com fezes humanas, o que é comum em mulheres pelo posicionamento do órgão reprodutor feminino que se encontra próximo ao ânus, ou mesmo pelo contato com animais e piscinas públicas, local onde frequenta um grande número de pessoas.
Se ela se mantiver na vagina não causará problemas, sendo que pode causar doença através de sua disseminação em outros órgãos.
Durante a gravidez a infecção por essa bactéria pode acontecer, pois os hormônios da gravidez relaxam os músculos da uretra, fazendo com que o fluxo da urina e rins para a bexiga fique mais lento.
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E como o útero cresce pelo desenvolvimento do embrião, acaba comprimindo o canal da uretra, tornando mais difícil a liberação da urina. Dessa forma as bactérias se reproduzem mais rápido nesse meio, irritando o local, provocando a infecção.
Entre os sintomas estão dor ao urinar, caso não seja tratada a infecção fica ainda pior, podendo atingir outros órgãos como os rins, causando a pielonefrite, que é caraterizada pelos sintomas de febre, calafrios, dor lombar, náusea e vômito.
Além disso, também pode causar diarreia, fazendo com que o organismo perca líquido e deixe a grávida desidratada. Em casos mais raros, quando a infecção não é tratada pode vir a causar sangramento abundante, sendo que há o risco de aborto ou parto prematuro.
Por isso o ideal é tratar o quanto antes, o tratamento se baseia no uso de antibióticos que não oferecem risco ao bebê.
O diagnóstico é dado através de um exame de urina tipo 1, o que por via das dúvidas, a mulher gestante deve fazer a cada dois ou três meses.
Como a doença também causa desidratação, o ideal é que as gestantes se mantenham bem hidratadas, bebendo muita água, o que também facilita a saída da urina.
Outra dica é urinar após as relações sexuais, pois o contato também pode proporcionar um aumento no número dessas bactérias.
Por isso é bom tomar todos os cuidados necessários e consultar um médico, caso sinta algum dos sintomas indicados acima.
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