Confira a seguir alguns exemplos de metáfora e metonímia.
Ao falarmos ou escrevermos sempre empregamos alguma figura de linguagem, mesmo que não nos damos conta. Elas nos permitem expressar nossas ideias de forma clara e objetiva de diferentes modos, dessa forma podemos montar uma frase, criar um diálogo ou escrever um texto para o entendimento do outro. Entre as figuras de linguagem mais usadas estão a metáfora e a metonímia.
A metáfora é uma figura de linguagem usada por meio de comparações, indicando duas características semânticas comuns entre dois conceitos ou ideias.Na verdade o ser humano na maioria das vezes fala através de metáforas, dessa forma ele podemos nos comunicar mais facilmente, fazendo com que o outro entenda a ideia que passamos através dessa importante figura de linguagem. Confira a seguir alguns exemplos para que assim você entenda melhor:
“Pelos vales de teus olhos
de claras águas antigas
meus sonhos passando vão”.
(Cecília Meireles)
Quando a escritora fala “águas” e “vales”, ela nos faz entender que os olhos da pessoa que o eu lírico se refere estão marejados de lágrimas. Nesse caso ela comparou as duas palavras, substituindo o vocábulo “vales” por “águas”, dessa forma evitando a repetição e adicionando mais um sentido a ela. Um exemplo mais simples é: A lua é uma boa de queijo.
Quando a escritora fala “águas” e “vales”, ela nos faz entender que os olhos da pessoa que o eu lírico se refere estão marejados de lágrimas. Nesse caso ela comparou as duas palavras, substituindo o vocábulo “vales” por “águas”, dessa forma evitando a repetição e adicionando mais um sentido a ela. Um exemplo mais simples é: A lua é uma boa de queijo.
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Nessa frase a lua é comparada a uma bola de queijo, porque ela apresenta similaridades com alguns queijos, devido às suas crateras, então os buracos seriam um traço semântico comum entre os dois.
“Amor é fogo que arde sem se ver.”
(Luís de Camões). Nesse caso o fogo está sendo comparado com amor de semântica, um sentimento que surge quando menos esperamos.
A metonímia é uma figura de linguagem em que um termo é substituído por outro, de acordo com a relação de semelhança entre eles ou a possibilidade de associá-los. Como, por exemplo, quando falamos “a cidade luz” nos referimos a “Paris” capital da França. Outro modo que mais utilizamos a metonímia é para não repetir as palavras em textos, referindo-se a uma pessoa, não só pelo seu primeiro nome, como sobrenome, nome completo, sua profissão ou algo que a lembre.
Confira alguns exemplos para entender melhor:
“Trabalhava ao piano, não só Chopin como ainda os estudos de Czerny”. (Murilo Mendes)
Refere-se a uma relação de causa-efeito em que o poeta usa a palavra Chopin, famoso compositor de uma partitura musical para se referir a sua própria partitura.
Ele comeu o pacote de balas inteiro.
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