Em maio desde ano foi anunciada a importação de médicos cubanos no Brasil entre 2013-2014 pelo governo federal, o que causou grande comoção não só nas manifestações nas ruas como em redes sociais. É provável que este assunto esteja presente nos próximos vestibulares, por ser um tema atual e polêmico.
Como todos sabem neste ano ocorreram muitas manifestações pelo Brasil afora, e um dos temas discutidos é sobre a situação precária da saúde pública em nosso país. Sendo que os hospitais além de não oferecem infraestrutura para o atendimento de pessoas, ainda sofrem com a carência de profissionais.
Por isso uma das soluções do governo federal foi importar seis mil médicos cubanos para trabalhar no interior do Brasil.
Em Cuba há um ótimo sistema de saúde, sendo que os médicos cubanos são enviados em missões humanitárias em outros países de acordo com os governos, que pagam a Havana pelos serviços prestados e assim esses profissionais dão assistência gratuito, à população.
Porém essa solução foi mal recebida pelo Conselho Federal de Medicina – CFM, que disse que não há faltas de profissionais aqui, mas sim má distribuição deles pelas regiões do país. No entanto segundo dados do Ministério da Saúde no Brasil há 1,8 médico para cada mil habitantes, enquanto que em outros países essa proporção é maior, sendo que em Cuba a relação é de 6,3 médicos a cada mil habitantes.
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Mas muitas pessoas também se revoltaram pelo fato de que esses profissionais poderiam atuar sem sequer fazer a Revalida, uma prova de revalidação do diploma obrigatória para quem se formou fora do país e pretende trabalhar aqui.
Outra coisa é que falam que de nada adiantará a vinda de médicos estrangeiros capacitados se o SUS ainda continua em uma situação precária.
E após tantas discussões o Brasil parou as negociações com Cuba para a contratação dos médicos cubanos.
O motivo não foi revelado, mas mostra que há algumas falhas neste sistema de contratação de médicos cubanos, pois eles trabalham sem receber nada, acumulando uma poupança em seu país para quando voltarem.
Além disso, eles têm muitas restrições, não tendo liberdade, por essa razão muitos deixaram os países em que prestam serviços e entraram na justiça para reivindicar seus direitos, alegando que estão vivendo numa escravidão moderna.
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