Muitas pessoas têm dúvidas se os remédios genéricos são confiáveis e realmente iguais ao original. Leia as informações a seguir e tire suas conclusões.
Segundo os laboratórios que os produzem eles são sim, confiáveis e uma cópia exata do original, sendo mais baratos pelo fato de não ser preciso fazer longas pesquisas para desenvolvê-los, portanto sem gastar muito.
Os medicamentos de marca levam cerca de décadas para serem desenvolvidos, passando por diversas pesquisas até ser autorizada sua venda no mercado. Por isso eles são tão caros e muitas vezes não cabem no bolso do povo brasileiro.
De acordo com a lei de patentes os laboratórios que desenvolveram os medicamentos têm até 20 anos para comercializá-los sem concorrência e dessa forma recuperar seu investimento financeiro. Passado esse tempo outros laboratórios têm permissão de copiar o princípio ativo do medicamento e assim desenvolver o genérico que contém a mesma composição, tudo de acordo com a Lei 9.787 de 1999.
Essa lei foi criada para legalizar os medicamentos genéricos e dessa forma proporcionar a população uma versão igualmente eficiente e barata.
Além disso, os medicamentos genéricos passam por rigorosos testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência antes de serem comercializados, sendo que eles devem ser aprovados pela Anvisa.
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No entanto alguns médicos, pacientes e até hospitais ainda duvidam da confiabilidade desses medicamentos, preferindo receitar os remédios originais. Eles acreditam que os testes feitos nesses medicamentos não são tão rigorosos, de modo que torna os produtos duvidosos.
Alegando que muitos médicos que os receitam a pacientes recebem brindes das empresas farmacêuticas que os produzem e as farmácias bônus para comercializá-los.
E tudo piora quando se trata dos medicamentos similares, os quais possuem o mesmo princípio ativo do original, mas não passaram pelos mesmos testes que os genéricos. Mas segundo a Anvisa em 2014 todos esses medicamentos terão que passar obrigatoriamente pelos testes.
Alguns hospitais como o Albert Einsten fez seu próprio tipo de avaliação em medicamentos, ao contrário dos testes da Anvisa que visam testar e equivalência farmacêutica e a bioequivalência, o hospital se baseia em resultados de acordo com situações clínicas reais. Dessa forma durante os anos serão avaliados cerca de 52 mil itens. Durante o processo alguns foram incluídos na farmácia do hospital e outros excluídos, mostrando que os testes devem ser ainda mais rigorosos dos que os atuais.
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