Alguns já devem ter ouvido falar no “Hormônio do Amor”, que segundo especialistas melhora o vínculo entre as pessoas, a capacidade amorosa e a fraternidade. Na verdade esse hormônio é chamado de oxitocina e ele é produzido pelo hipotálamo e é responsável pelas contrações musculares uterinas durante o parto e a ejeção do leite na amamentação. E também a concentração de oxitocina aumenta 40% após orgasmo.
Esse hormônio é bom para as mulheres, bebês e homens também, pois esse hormônio está ligado aos bons sentimentos como abraçar aquela pessoa que sempre esteve ao seu lado por toda a vida. A oxitocina também dá a sensação de prazer quando a mãe tem seu bebê e também quando o pai segura o filho nos braços, por isso essa substância é chamada de “Hormônio do Amor”.
Então cientistas fizeram estudos para comprovar o poder da oxitocina no comportamento masculino. E na pesquisa ficou comprovado após a aspiração de spray nasal de oxitocina, os homens se tornam pessoas mais amorosas, sensíveis e menos gananciosos, violentos e agressivos.
Isso ocorre também quando o hormônio é pingado no nariz de pessoas prestes a iniciar uma discussão, pois a oxitocina diminui a produção de cortisol, um hormônio produzido em resposta ao estresse da discussão.
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Porém uma pesquisa apresentada no encontro anual da Sociedade de Psicologia Social e da Personalidade apontou que esse hormônio também pode acentuar comportamentos sociais negativos. Pois segundo a psicóloga Jennifer Bartz da Mount Sinai School of Medicine, em Nova York, a oxitocina pode amplificar tanto sentimentos positivos como negativos, como por exemplo, uma pessoa que é desconfiada ficará menos cooperativa e mais hostil na presença do hormônio.
Por isso é bom um estudo mais a fundo a cerca dessa substância, já que pensaram em usar a oxitocina em pessoas autistas e com distúrbios sociais. Foi feito um estudo com 27 pessoas, 14 delas eram diagnosticadas com transtorno de personalidade limítrofe, que é um transtorno de personalidade em que a pessoa apresenta insegurança sobre relações e medo do abandono, e 13 pessoas eram voluntárias sem condições psiquiátricas.
Essas pessoas participaram d um jogo no computador, em que eles tinham que prever em 3 rodadas qual parceiro iria cooperar para que cada jogador ganhasse 6 dólares ou se ele iria deixar o jogo e assim ganhar 4 dólares sozinho. Após receber um spray nasal, os voluntários com transtorno de personalidade limítrofe deixaram o jogo com mais freqüência, enquanto que os voluntários sem nenhuma doença psíquica tornaram-se mais cooperativos. E segundo a pesquisadora isso ocorreu porque o hormônio estimulou características que já existiam nos voluntários.
Por isso antes desse spray ser liberado para uso em pacientes com distúrbios mentais, se é que vai ser liberado são necessários muitos estudos.
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