As Angiospermas são as plantas mais desenvolvidas do Reino Plantae, havendo aproximadamente 230 mil espécies. São plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas pelos frutos. Elas podem ser divididas em dois grupos: monocotiledôneas e dicotiledôneas.
As monocotiledôneas têm raízes fasciculadas, folhas com nervuras paralelas, sementes com um cotilédone (primeira folha que surge dos embriões das espermatófitas, irrompendo durante a germinação das semente) que é responsável pela subsistência deste ser vivo, já que contribui com suas reservas de nutrientes para alimentar a planta em desenvolvimento, enquanto esta não pode ainda produzir nutrientes suficientes através da fotossíntese. Também possuem flores trímeras, seu ciclo de vida é curto, devido a sua raiz ser pequena e apresentam crescimento primário. As plantas pertencentes a esse grupo são: gramíneas, arroz, milho, cereais, centeio, trigo, aveia, cana, palmeiras, entre outros.
As dicotiledôneas ao contrário das monocotiledôneas têm raiz axial que permite atingir maiores profundidades, possuem folhas com nervuras geralmente reticuladas, flores tetrâmeras ou pentâmeras, dois cotilédones, seu ciclo de vida é longo, apresentam crescimento secundário e podem apresentar caule lenhoso. O amendoim, feijão, soja, lentilha, ervilha, ipê, jacarandá, roseira, paineira, entre outros, são plantas que pertencem a esse grupo.
As angiospermas são um grupo bem variado, podendo ser árvores, ervas e arbustos. Elas são capazes de produzir pólen para a fecundação, esta que é através de um tubo polínico. Possui flor composta por ovário, estilete e estigma, e as flores podem apresentar tanto somente a parte masculina ou feminina quanto ambas em uma única flor.
As gimnospermas são encontradas em sua maior parte no hemisfério norte, em países de clima temperado, não sendo muito comuns em países de clima predominantemente tropical como o Brasil. Entretanto, a araucária é nativa no Brasil e compõe um ecossistema característico do sul do país, a Mata de Araucárias. A araucária produz os pinhões, que servem de alimento a papagaios e outros animais na natureza, além de ser comida típica das festas juninas. No entanto, atualmente esta é uma espécie ameaçada de extinção.
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As gimnospermas são plantas vasculares que apresentam frutos carnosos (sem polpa) cujas sementes não se encontram dentro do fruto, ao contrário das angiospermas. Elas possuem raiz, caule, folhas, estróbilos e sementes, não apresentam frutos como as angiospermas. Podem existir plantas que são femininas e masculinas ao mesmo tempo (monóicas) como as que têm sexos separados (dióicas), apresentam vasos condutores, suas sementes são nuas, são plantas traqueófitas, devido ao fato de possuírem vasos condutores do tipo xilema e floema. Algumas espécies coníferas produzem resina que as protege do ataque de insetos e fungos. Todas as gimnospérmicas são terrestres, e embora apresentem tamanhos variados são sempre árvores ou arbustos.
Suas flores resistentes (estróbilos) são pilhas de folhas (esporófilos) em forma de unicornios (pinhas), produtoras de esporos. Os esmaltes, ou escamas masculinas, formam os micrósporos, que sofre inúmeras meioses até gerar o pólen. A folha fértil feminina denomina-se megasporófilo e forma o megásporo, que sofre inúmeras meioses até formar o óvulo, que contém duas oosferas. Nas gimnospermas geralmente o pólen é transportado pelo vento, mas em casos raros são transportados por insetos e pássaros. Quando atinge as escamas dos estróbilos femininos, ocorre a fecundação, dando origem a uma semente (pinhão) com um embrião e um endosperma.
Reprodução Gimnospermas |
Na maioria das espécies, as estruturas masculinas e as femininas coexistem na mesma planta, mas em lugares iguais. As masculinas ficam mais próximas ao solo, e as femininas mais acima, para evitar a auto-fecundação, assim possibilitando melhor variabilidade genética. Os gametas masculinos são flagelados permitindo uma maior mobilidade e uma menor dependência de água para a reprodução. O ciclo de vida das Gimnospérmicas é haplodiplonte. Contudo, a fase gametofítica atinge o máximo de redução, não se verificando a alternância típica de geração, pois não se formam indivíduos haplóides bem caracterizados como as plantas. Pertencem a este grupo vegetal as sequóias, as coníferas como os pinheiros, e também as araucárias, entre outras.
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