Categorias taxonômicas são grupos criados com a finalidade de classificar os seres vivos, agrupando as espécies extintas e atuais. O sistema mais antigo de classificação dos seres vivos, conhecido, é o feito pelo filósofo grego Aristóteles que classificou todos os organismos vivos em plantas e animais. Os animais por sua vez eram subdivididos de acordo com o meio em que viviam (terra, água e ar).
Muitos anos depois em 1172 com a descoberta da classificação de Aristóteles e a exploração de novos territórios, que trouxe o conhecimento de novas espécies de plantas e animais, levou aos estudiosos a conclusão que os velhos sistemas de classificação tornavam muito difícil o estudo e a localização dos exemplares nas coleções. Foi então necessário delinear um sistema que agrupasse os espécimes de forma lógica, permitindo uma rápida localização dos exemplares semelhantes. Assim foi criado o sistema binomial baseado na morfologia externa, agrupando exemplares com um aspecto semelhante.
Posteriormente o auxílio de médicos e outros estudiosos contribuíram fortemente para o progresso do conhecimento dos seres vivos. E com o passar dos anos, a classificação se tornava cada vez mais específica, tornando mais fácil o estudo dos seres vivos. Até chegar a Carolus Linnaeus quem em 1735 publicou sua principal obra o Sistema Natural. Nesta obra a natureza é dividida em três reinos: mineral, vegetal e animal. Para sistematizar a natureza, em cada um dos reinos Linnaeus usou um sistema hierárquico de cinco categorias: classe, ordem, gênero, espécie e variedade. Linnaeus tornou mais fácil a classificação dos seres vivos, que antes após o nome de cada espécie possuíam uma longa descrição sobre suas características. Ele melhorou a composição dos nomes e reduziu sua extensão, retirando expressões retóricas desnecessárias e introduzindo novos termos descritivos cujo significado procurou fixar rigorosamente.
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Enquanto Linnaeus classificava as espécies de seres vivos tendo como objetivo principal facilitar a identificação e a localização das coleções, Darwin estudava a evolução dos seres vivos, seu princípio de ancestralidade comum, permitiu agrupar as espécies pela proximidade filogenética, isto é, relacionar as espécies pela sua proximidade genética. Atualmente o advento da sistemática molecular, que utiliza a análise do genoma e os métodos da biologia molecular, levaram a profundas revisões da classificação de múltiplas espécies e é provável que as alterações taxonômicas continuem a ocorrer à medida que se caminha para um sistema de classificação mais detalhado e específico.
São usados muitos critérios para classificar os seres vivos, entre eles são: morfológicos, paleontológicos, relativos à nutrição, embriológicos, cariológicos, etológicos, bioquímicos e relativos à organização celular.
Os critérios morfológicos foi um dos primeiros a ser observado, mas se mostrou não muito eficaz, devido a diferentes espécies de seres vivos possuírem características semelhantes. Por isso devem ser estudados cuidadosamente juntamente com os outros critérios. Os critérios paleontológicos, nada mais é que o estudo de espécies extintas e o grau de parentesco, que estas têm com as espécies atuais. Os critérios relativos à nutrição é o estudo sobre o tipo de alimentação de cada ser vivo. Os critérios embriólógicos é o estudo de características embrionárias semelhantes. Os critérios cariológicos estudam o número de cromossomos e outros aspectos, importantes para o estabelecimento das relações dos seres vivos. Os critérios bioquímicos se referem ao estudo das substâncias químicas presentes em cada ser vivo. E os critérios relativos à organização celular classificam os seres vivos quanto à sua organização celular, número de células e estrutura celular. Esses critérios são fundamentais para a classificação correta dos seres vivos.
REINO è FILO è CLASSE è ORDEM è FAMÍLIA è GÊNERO è ESPÉCIE
As categorias taxonômicas conhecidas atualmente são: reino (a categoria superior da classificação científica, introduzida por Linnaeus), seguida por filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Entre essas e acima de filo existem outras categorias mais específicas, mas que são mais utilizadas por biólogos e especialistas.
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