sexta-feira, 22 de julho de 2011

HISTOLOGIA VEGETAL



Histologia Vegetal é a parte da biologia que estuda os tecidos de plantas. A organização do corpo vegetal apresente muitas diferenças da organização do corpo dos animais. A maior diferença se deve à adaptação autotrófica (realizam a fotossíntese) dos vegetais, pois somente as plantas possuem tecidos especializados para a fotossíntese e também para a condução da seiva retirada do ambiente. Nas plantas terrestres encontramos tecidos especializados para evitar a perda de água e para sustentar o corpo do vegetal contra a gravidade.

Os tecidos vegetais são formados por células que, na maioria das vezes, realizam as mesmas funções. Os tecidos são divididos em tecidos meristemáticos, chamados meristemas e tecidos permanentes da planta, chamados tecidos adultos.

Os meristemas são formados por células pequenas e justapostas que multiplicam-se facilmente. Essas células possuem estrutura simples e não são diferenciadas e conservam as características embrionárias. As células encontram-se em constante divisão, assim promovendo o crescimento da planta e dano origem aos outros tecidos vegetais. Há os meristemas primários e os secundários.

Os primários permitem o crescimento longitudinal do vegetal (extensão) e são divididos em: dermatogênio, este da origem os tecidos de revestimento, periblema, da origem os tecidos da casca, pleroma, da origem aos tecidos do cilindro central e caliptrógeno, da origem a coifa.

Os secundários permitem o crescimento em espessura das plantas. Eles são divididos em: felogênio, que da origem ao súber e o feloderme e câmbio, da origem ao xilema e floema.
Os tecidos adultos são classificados de acordo com a função em: proteção, sustentação, preenchimento e condução.

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Um dos tecidos de proteção dos vegetais é a epiderme, que tem origem na protoderme e é formada por células justapostas. Ela reveste as folhas e caules jovens e possuem células especializadas para melhor desempenho de suas funções. A epiderme só é encontrada em plantas terrestres. As partes das plantas que apresentam a epiderme são: a cutícula e a cera (revestem as folhas das plantas diminuindo sua transpiração das assim impedindo o ressecamento), os pêlos ou tricomas (são encontrados em plantas insetívoras, tem função urticante e absorvente e muitas vezes secretam substâncias oleosas que impedem a perda de água), os áculoeos (estruturas pontiagudas com função de proteção), as papilas (armazenam óleos essenciais) e os estômatos (células, onde se realizam as trocas gasosas).

As lenticelas são pequenas rachaduras encontradas no tecido, assim permitindo a entrada de oxigênio e a saída de gás carbônico, durante a respiração das células. Outro tecido é súber, que é formado por células mortas, através da deposição de suberina (substância que impede a passagem de água e gases) que substitui a epiderme. Esse tecido reveste o caule e a raiz de plantas adultas Sua função é a proteção mecânica e térmica.

Existem dois tecidos de sustentação: colênquima (formado por células vivas, clorifiladas, possuem parede de celulosa, da sustentação e flexibilidade às plantas e é encontrada nas partes herbáceas do vegetal, abaixo da epiderme) e esclerênquima (formado por células mortas, ele da rigidez e impermeabilidade às plantas, é encontrada nas partes lenhosas do vegetal, abaixo do colênquima e a o redor de feixes condutores).

Os tecidos de preenchimento, conhecidos como parênquimas podem ser: clorofilados (realiza a fotossíntese, é constituído por células vivas e apresenta coloração verde, é dividido em dois grupos de células – alongadas (paliçádico) e esféricas (lacunoso); de reserva, são tecidos formados por células que armazenam substâncias nutritivas, são aclorofilados e incolores, apresentam três tipos – aqüífero (armazena água, assim permitindo a sobrevivência do vegetal), aerífico (há presença de ar entre as células, assim auxiliando na flutuação) e amilífero (reserva de amigos, em forma de grãos).

Os tecidos de condução podem ser de dois tipos: xilema (tecido formado por células mortas e ocas, conduz seiva bruta – água e sais minerais) e floema (formado por células vivas, conduz a seiva elaborada – água e produtos orgânicos produzidos pela fotossíntese).


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Sobre o Autor:


Rafael Zucco
, 32 anos, Palmeirense, Guarulhense e Boa Gente, escreve Profissionalmente em Blogs desde 2008 e gosta de jogar Poker nas horas vagas.